Para muitos fãs, a época em que Tony Martin foi o vocalista do Black Sabbath, foi uma era injustiçada. Grande parte dos fãs da banda se lembram com muito mais frequência dos grandes clássicos lançados com Ozzy Osbourne e Ronnie James Dio e poucos enaltecem o trabalho de Martin.
Embora álbuns como “The Eternal Idol”, “Headless Cross”, “TYR” assim como “Cross Purposes”, sejam trabalhos muito bem feitos e repletos de faixas antológicas, eles nunca conseguiram chamar a atenção do grande público. Bem, pelo menos até agora.
Com o relançamento do box Anno Domini 1989-1995, composto por versões remasterizadas de “Headless Cross”, “TYR”, “Cross Purposes”, assim como uma versão remixada de “Forbidden”, estes registros finalmente começaram a receber um pouco mais de exposição.
Dessa forma, o Black Sabbath teve uma grata surpresa após estes lançamentos. Nada menos do que três álbuns diferentes estrearam nas paradas do Reino Unido esta semana, relatou Hugh McIntyre, colaborador da revista Forbes. A contagem dos números para esses trabalhos é totalmente nova e não utiliza métricas passadas da época de suas estreias originais. Alguns dos discos atingiram apenas uma classificação, no entanto, outros chegaram a figurar em três charts ao mesmo tempo.
As posições
Headless Cross apresentou o melhor desempenho. O registro chegou ao Top 10 do chart “Official Rock & Metal Albums”. Nessa lista específica de gênero ele entrou em 10º lugar. Essa lista é a única classificação onde todos os três discos de estúdio do Black Sabbath, “Headless Cross”, “TYR” e “Cross Purposes”, estrearam.
“Headless Cross” também alcança dois outros rankings do Reino Unido ao mesmo tempo. O disco alcançou um 47º lugar na parada oficial de álbuns físicos e um 53º lugar na lista de vendas oficiais de álbuns.
Tais posicionamentos corroboram a tese de que os álbuns eram realmente bons, mas não receberam a atenção devida na época em que foram concebidos. O legal dessa história é ver Tony Martin recebendo algum reconhecimento, mesmo que tardiamente. Nesse caso, o ditado “antes tarde do que nunca” valeu e muito.
