C6 FESTIVAL - 2025
O público do C6 festiva é diverso e multifacetado, jovens e adultos, com um interesse em comum pela música e experiência cultural que o festival oferece. O clima do festival é vibrante e cheio de energia, com pessoas de diferentes idades e origens, atraídas pela busca de novas experiências e descobertas de artistas e gêneros musicais.
O festival aconteceu entre os dias 22 e 25 de maio de 2025, na sua terceira edição, sendo os primeiros dois dias com shows mais conceituais de jazz soul e world music, no Auditório do Ibirapuera, e nos dois últimos dias na área externa do Parque Ibirapuera, o evento se dividiu em dois palcos, Arena Heineken, e tenda Metlife. Além do espaço de música eletrônica no Pacubra. Mais uma vez a produção do C6 fest, foi impecável, no line-up, bandas de diversos gêneros, representando vários locais do mundo, e defendendo, seus valores e escolhas, políticas, sociais e musicais, para o público, o @C6fest, sem dúvidas vem se firmando como um dos mais importantes festivais do Brasil, trazendo sempre uma curadoria impecável, Jazz, world music, indie, pop, rock, eletrônico, conquistando um público maduro e formador de opinião, amantes, antes de tudo de boa música.
SHOWS:
Wilco:
-No domingo dia 25, último dia do C6 Fest, a banda de Chicago, Wilco emocionou um público, que assistia perplexo, a uma apresentação sem pirotecnia, não tinha telão com efeitos visuais, nada de imagens mirabolantes, apena a banda, um show, perfeito, durante pouco mais de uma hora, emocionou, e fez emocionar, com certeza um dos grandes momentos do festival,
No palco, a banda entregou um repertorio, cheio de hits acompanhados de um público que estava ali, atento para ver a banda. Wilco teve a plateia, na mão antes mesmo dos primeiros acordes do show, a banda passeou por ritmos e sons, levando o público a uma verdadeira catarse, noise, baladas folk, um toque de rock progressivo e longos momentos de improvisações, assim é Wilco, simples e complexo, perfeito e visceral,
para aqueles que amavam demais, E para aqueles que viram, pela primeira vez, o início de uma grande paixão. Pra tentar resumir o sentimento de quem estava ali, um público tomado pela emoção ao reencontrar uma das bandas mais cultuadas da cena indie, que tocou no Brasil já havia quase uma década.
Na noite de domingo 25 o grupo americano subiu ao palco da Tenda MetLife, e o espaço ficou pequeno diante da quantidade de fãs e curiosos que se aglomeravam, saudosos e atentos. A escolha do espaço parece ter subestimado o poder de atração da banda, como já havia acontecido no ano anterior com o Pavement, e nesta mesma edição, com a banda, Gossip, na noite anterior.
SUPERJAZZCLUB:
-Um coletivo de música, formado por artistas, djs, cineastas e produtores, isso tudo misturado com ritmos-africanos, hip-hop, soul, funk e instrumentos eletrônicos e analógicos, isso é Superjazzclub. A banda surgiu em Acra, capital de Gana, e logo ganhou o mundo, mostrando ao que veio, tocando em vários festivais, mostrando seu som criativo ativista e inovador´, no palco do C6 fest, não foi diferente, a banda fez um show memorável, ritmado, dançante, e contagiante, ótima banda, recomendo muito.
GOSSIP:
O show da Gossip é uma experiencia, sonora e de sentidos, a vocalista Beth Ditto, exala confiança e carisma, criando uma atmosfera que envolve e parece hípnotizar o público, que responde essa troca de energia cantando e dançando, o tempo todo, é um show frenético, ritmado, lírico e caótico, Gossip e tudo ao mesmo tempo, intensidade e leveza, harmonia e caos.
THE PRETENDERS:
A banda The Pretenders, liderada pela icônica Chrissie Hynde, subiu ao palco Arena Heineken do C6 fest, no terceiro dia do festival. após uma série de shows solo pelo Brasil, incluindo passagem por Porto Alegre, Curitiba e Brasilia, apresentando um repertório, mesclando clássicos, com faixas mais recentes. A cantora e guitarrista de 73 anos, continua a cativar plateias, pelo mundo, com energia e vivacidade, e sua apresentação em São Paulo não foi diferente, um show técnico, perfeito, com uma presença de palco incrível e contagiante, a banda tem, uma carreira que já ultrapassa quatro décadas, e músicas que são verdadeiros clássicos, que fizeram o público, cantar junto com a banda, foi um show inesquecível e histórico, vida longa ao The Pretenders, e mais e mais shows como esse.
AIR:
O show do duo Air, em São Paulo no C6 Fest 2025 tocando seu clássico álbum Moon Safari, levou o público a uma experiencia, sensorial, jamais vista, ou sentida em uma apresentação ao vivo, um show técnico e artisticamente, perfeito, uma espécie de revolução sonora, Quem esteve na apresentação dos franceses na arena heineken, saiu com a sensação de que nada mais seria como antes. Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel, apresentou na integra seu disco de estreia, “Moon Safari”, lançado em 1998, na época, o disco revolucionou a cena eletrônica com, uma sonoridade desacelerada, introspectiva, que misturava elementos de ambient e synthpop, com referências fortes, do Kraftwerk, O Air apresentou o show que comemora 25 anos de "Moon Safari", mas também tocou hits clássicos, entregando ao público, um verdadeiro espetáculo musical.
PERFUME GENIUS:
Um dos nomes mais criativos e irreverentes da cena indie americana, subiu ao palco do c6 festival, no sábado dia 24 de maio. Michael Hadreas, que é conhecido como Perfume Genius, desde que lançou seu álbum de estreia, "Learning", em 2010. O artista fez um show, dramático e performático, carregado de emoção, com letras que exploram profundamente, aceitação, traumas e dramas pessoais. Em sua segunda passagem pelo Brasil, mostrou que ao longo de sua trajetória vem conquistando seu lugar, com criatividade e ousadia numa cena que as vezes parece não querer se reinventar, sem dúvida foi um dos melhores shows dessa edição de festival.
SEU JORGE:
-Um dos principais nomes da música brasileira da atualidade, se apresentou no último dia do C6 festival, Seu Jorge, cantou e encantou, num show cheio de groove, que fez o público, dançar, cantar e se emocionar, apresentou os seus principais hits e canções do novo álbum, “Baile a la baiana”, um dos pontos altos do show foi a participação mais que especialíssima da cantora Luedji Luna, levando o público ao delírio. Esse foi sem dúvida um de muitos momentos especiais de um show, perfeito, como um dos artistas mais versáteis e criativos da música brasileira, não poderíamos esperar outra coisa senão um verdadeiro showzaço.
THE LAST DINNER PARTY
-Uma grande e boa surpresa, foi o show da banda, The Last Dinner Party. de Londres, a banda e relativamente nova foi formada em 2021 e, lançaram seu primeiro álbum, em 2024, disco que recebeu, prêmios e elogios da crítica, especializada, o sexteto (que ainda conta com o baterista Casper Miles ao vivo) causou uma comoção, em sua apresentação na tenda do C6 festival. O som da banda vem com referências, desde o rock setentista de Queen e Fleetwood Mac quanto o pop, de Kate Bush e a new wave do Blondie. Em vários momentos da apresentação da banda, dezenas de fãs mostravam, cartazes trazendo frases de letras de canções do álbum “Prelude to Ecstasy”, de 2024, e uma histeria apaixonada que lembrava shows de artistas como Lana Del Rey. The Last Dinner Party, apresentou um excelente show, nada como assistir ao vivo a uma banda cujo frescor é bastante, latente, a banda cumpriu as expectativas com uma apresentação perfeita e apoteótica.
Abigail Morris, Georgia Davies, Emily Roberts, Aurora Nishevci e Lizzie Mayland compõem o grupo de indie rock, que já era "promessa" mesmo antes de lançar o primeiro disco, "Prelude to Ecstasy". O som, que mescla guitarras, harpas e flautas, conquistou tanto a crítica internacional quanto o público, com o auxílio de uma estética mística, e visual bem interessante. Foi sim um grande acerto da produção do Festival.
NILE RODGERS: O icónico, musico. Nile Rodgers é o que se pode chamar de lenda viva da música mundial, aos 72 anos de idade segue, se apresentando em festivais e shows mundo a fora, e aqui no Brasil não foi diferente, mostrou que ainda está em ótima forma e entregou um show espetacular.
Ao lado da sua banda, Chic, ele mostrou toda sua versatilidade, ao cantar músicas, que são verdadeiros clássicos, e hits um atras do outro, no palco, projeções mostravam nomes de músicos e bandas, com quem Nile Rodgers, trabalhou, nomes como, Madonna, Diana Ross, Daft Punk, Sister Sledge, Beyoncé, Duran Duran e David Bowie.
Todos foram muito bem representados com músicas como “Get Lucky”, “Lose Yourself To Dance”, “Notorious”, “CUFF IT”, “Modern Love” e mais.
“Le Freak”, clássico do Chic, abriu o show que mais parecia uma festa, fazendo o público não parar de dançar e cantar até o último minuto com “Good Times / Rapper’s Delight”. Foi um dos mais icônicos shows já visto num palco de festival, mais uma vez parabéns a produção do C6 fest acertou em cheio, foi um excelente show, que celebrou a grandeza e importância de um grande artista.
Texto: Milton Alves @videbula.music
Fotos: Wilson Domingues @wilbor_domina
A Magnífica Noite de POST ROCK com THIS WILL DESTROY YOU e JESSE BEAMAN em São Paulo!
Por Sylvia Zahrah, colaboradora da Rádio Antena Zero
No sábado, 1º de fevereiro, aconteceu o show do THIS WILL DESTROY YOU, abrindo a agenda internacional de 2025 do selo e produtora Balaclava Records. Essa foi a primeira vez da banda texana no Brasil, que realizou única apresentação na Casa Rockambole, em São Paulo. O show faz parte da sua turnê de 20 anos. A abertura ficou por conta do compositor, produtor e multi-instrumentista JESSE BEAMAN.
Tive a oportunidade de estar presente e confesso que foi necessário me recompor da performance arrebatadora antes de escrever. No primeiro momento, não havia palavras para expressar o misto de emoções.
A arquitetura e estrutura da Casa Rockambole por si já nos transporta para outro universo. Destaque para a equipe da casa e para a Balaclava, já reconhecida pela qualidade de seus eventos e festivais no universo indie, trazendo sempre artistas fora do lugar comum.
O show começou com a sensível performance de Jesse Beaman, que envolveu o público em uma atmosfera onírica e intimista. Beaman nos presenteou com momentos de contemplação, assistidos pelo público em um silêncio tocante. A imagem que eu tive entrando no salão principal, depois de pegar uma Heineken, com as luzes em tons de cinza e camadas sonoras instigantes certamente não sairão da minha memória. O clima de introspecção só era quebrado pela simpatia de Beaman, que agradecia e interagia conosco ao final de cada música.
Tudo foi muito pontual e THIS WILL DESTROY YOU (TWDT) entrou no palco alguns minutos antes das 22h30. Uma curiosidade sobre a banda, para quem não a conhece tão bem: eles quase se separaram em 2014, antes do lançamento do álbum Another Language (meu favorito da banda!). Para a felicidade dos fãs, acabaram prosseguindo e somente em 2024 a banda se dividiu em duas, em uma situação bastante inusitada e aparentemente amigável neste universo onde separações costumam ser permeadas por tretas. Atualmente, existem duas bandas sob o nome TWDY, tocando repertórios diferentes. A formação que está em turnê na América Latina tem à frente o guitarrista e co-fundador Jeremy Galindo, com Johnnie Mc Bryde, Nicholas Huft e Ethan Billips.
Penso se “à frente” foi uma boa escolha para representar a atuação da banda: o quarteto se funde em unidade e o show começa com as primeiras notas já anunciando que estava por vir uma performance no mínimo grandiosa. A complexidade de cada composição penetra os sentidos, o que torna o show magicamente imersivo. A dinâmica crescente do set não dá brecha para um único segundo de desatenção. As músicas mais conhecidas, como Threads e They Move on Tracks of Never Ending Lights levantaram o público em momentos ainda mais enérgicos e a pausa para afinar a guitarra de Jeremy deu um charme especial à apresentação, onde aconteceram simpáticas interações. O que poderia ter sido uma quebra foi o link para um entrosamento ainda maior entre público e banda.
O TWDY prossegue ao final que não tem outro adjetivo para explicar: simplesmente catártico! Brutal e ao mesmo tempo com uma destreza impecável!
Respondendo à pergunta que a Balaclava postou em seu perfil do Instagram após o show, que abriu o ano com um merecido Sold Out e lotou a Casa Rockambole: “Quem aí ficou realizado com o primeiro show do TWDT no Brasil?”
Eu certamente fiquei, e acredito que todo o público presente! Já na expectativa do próximo show, lembrando que teremos Fontaines D.C. em março! E, quem sabe, não viveremos um retorno futuro do TWDY ao Brasil?! Valeu muito!
M MERGULHO NA 48ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA
Por Newton Fusetti
Imagine começar o dia explorando um pouco da europa e terminar a noite imerso na cultura vibrante do Sul da Ásia? No mais renomado festival de cinema de São Paulo, essa jornada ao redor do mundo é possível
Todos os anos no mês de outubro, ocorre a Mostra Internacional de São Paulo. Estando em sua 48ª edição, a Mostra é uma grande oportunidade para fugir do circuito comercial de cinema e conhecer ainda mais outros filmes e culturas. Na edição deste ano, mais de 400 filmes de diversos países foram selecionados
Pôster da 48º mostra internacional de cinema
UM DIA NA MOSTRA
Durante a noite de 26 de outubro, pude vivenciar mais um ano a experiência de participar. Mesmo com ingressos concorridos, principalmente para filmes como Ainda Estou Aqui, longa brasileiro selecionado para o Oscar, ou até mesmo o grandioso Megalopolis.
Naquela manhã comecei o dia com o filme O Pardal na Chaminé, um filme suiço, dirigido por Ramon Zucher. O filme do diretor tenta propor um drama familiar, mas a abordagem um tanto pedante, arrastada e com seus simbolismos extenuantes, acabaram por deixar a plateia um pouco dividida, quem sabe até decepcionada. O mergulho cultural, porém, é sempre válido quando se trata de conhecer novos filmes e diretores. Ao final de cada sessão, os espectadores podem dar notas aos filmes assistidos.
Já durante a noite, a cinemateca brasileira viveu uma noite Indiana. De Chai a comidas típicas do país, à uma apresentação de bloco Bollywood, além de representantes indianos e, claro, a atração principal da noite, o filme: Tudo Que Imaginamos como Luz.
Antes mesmo do início da sessão, a mistura de culturas ali presente transbordava pelas salas da cinemateca. Das comidas à empanadas argentinas, vimos culturas, estilos e crenças convivendo de uma forma digna de uma metrópole como São Paulo.
Próximo ao início da exibição do filme, o Bloco Bollywood realizou uma linda apresentação, tirando palmas e aplausos incansáveis da plateia lotada no espaço Petrobras.
Cinemateca Espaço Petrobras - Apresentação do Bloco Bollywood antes da exibição do filme Tudo Que Imaginamos Como Luz, de Payal Kapadia | Foto: Mario Miranda Filho/Agência Foto"
O FILME:
O longa da diretora Payal Kapadia, que venceu o prêmio do Júri Festival de Cannes, foi selecionado na competição de novos diretores na 48º Mostra Int. de cinema.
Em uma Mumbai pulsante e opressora, a rotina da enfermeira Prabha se transforma quando ela recebe um presente inesperado do ex-marido. Sua colega de quarto, a jovem Anu, tenta em vão encontrar um lugar na cidade onde possa ter alguma intimidade com o namorado.
Essas duas histórias exploram e aprofundam os conflitos internos de suas personagens ao revelar um contraste entre a busca por afeto de Prabha, e o peso cultural que impede Anu de realizar seus desejos.
Tão interessante quanto o longa, ver as similaridades e diferenças entre a cultura brasileira e indiana, tanto nos assuntos tratados, como o cotidiano vivido em uma metrópole, Mumbai e São Paulo se mostraram tão parecidas em suas virtudes e mazelas; a crise imobiliária, a duro rotina da mulher comum e em como uma grande cidade nos consome, com a urgência e ritmo que impõe sobre cada um de nós.
Ao sair da sala, o cheiro do tempero das Samosas (um típico bolinho indiano, parecido com as nossas coxinhas) que eram distribuídas aos presentes, invadia toda a cinemateca, tornando a imersão na cultura ainda mais viva. Durante aquela noite de outubro ficou provado que a Índia é o Brasil, e o Brasil é a Índia.
Ao final do evento, junto da garoa fina que caía sobre o teto de vidro, iluminados pela luz vermelha dos corredores do espaço da Cinemateca, aguardei a van que foi disponibilizada para o translado até as estações de metrô. Vivenciar aquele dia, recheado de cultura, fez valer a pena viver na cidade de São Paulo.
Vale salientar que toda essa experiência aqui relatada, foi vivida em apenas um dia de uma Mostra que acontece praticamente durante o mês inteiro de outubro. Se você mora ou não em São Paulo, mas ainda não teve a oportunidade de participar, fique atento para não perder no ano que vem.
Já no caminho para casa, ao entrar na van, alguns tripulantes conversavam sobre o filme, outros falavam aleatoriedades, até que um casal levantou o questionamento entre eles: “após assistir todos os filmes da Marvel, qual o seu herói favorito”? Essa é a beleza da diversidade da Mostra de cinema de São Paulo. Agora o que nos resta é aguardar pela próxima edição. Qual diretor será homenageado? Quais filmes passarão? Que venha a 49ª edição!
C6 FESTIVAL
Por MILTON ALVES
A segunda edição do C6 Fest aconteceu nos dias 17, 18 e 19 de maio em São Paulo, no Parque Ibirapuera.
O festival é conhecido por colocar a música em destaque e proporcionar uma experiência maravilhosa para todos os
espectadores. O evento passou por algumas alterações importantes, mas que mantiveram sua essência, mesmo alcançando
um público maior.
Deixando bem claro que, a segunda edição foi uma evolução da primeira, consolidando a mensagem de que o C6 Festival
valoriza o passado, presente e futuro da música, apresentando talentos do Brasil e do mundo, proporcionando um tipo de
experiência que você jamais teria em festivais aqui no Brasil.
O line-up teve destaques, misturou grandes nomes da musica internacional e novos talentos do Brasil e do mundo, bandas como,
Squid e o artista solo Jaloo, ao lado de Pavement, Cat Power e Black Pumas, proporcionando ao publico uma experiencia jamais
vista ou sentida em eventos já consagrados em território nacional, dividido em dois palcos principais, o C6 Festival 2024 ocupou
uma boa área do Parque Ibirapuera e, enquanto a Arena Heineken era bem espaçosa e com área gramada, a Tenda Metlife era
um local coberto com capacidade limitada, o que não foi um grande problema durante a maior parte do festival mas que é
um ponto a ser revisto caso ele abrigue shows maiores.
O C6 festival entregou ótimos shows, dentro de uma estrutura confortável para o público, mesmo que de alguma forma, na
transição dos dois palcos desse a sensação de estarmos transitando em dois eventos diferentes, talvez isso possa ser revisto
nas próximas edições do festival.
Para ir de um palco a outro, era necessário passar por uma saída do C6, andar pelo parque e entrar novamente, com direito à
pulseira sendo escaneada novamente.
Ainda assim, foram poucos os momentos em que houve algum tipo de problema nesse trajeto.
Fora isso o festival sem duvidas mostrou ao que veio, entregando ao público grande shows, e apresentações memoráveis.
Pavement, Paris Texas, Jair Naves, Cima Funk, Romy, Jaloo, Squid, Soft Cell, Black Pumas, entre outras atrações presenteou o
publico do festival com grandes performances.
Ao final das contas, o C6 Festival mostrou que é um evento pra lá de necessário no calendário brasileiro de festivais, que anda
tão repleto de fórmulas batidas e line-ups que parecem se repetir em diferentes cidades do país. O circuito de festivais precisa se
reinventar urgentemente, e o C6 Festival é um respiro na forma de um festival que fala de música, apresenta música, consome
música e devolve música, acima de tudo, para seu público.
Que venham muito mais edições!
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PRESENTE DE ANIVERSÁRIO
Por ROGÉRIO RIGONI
Fala, meninas e meninos do ROCK!
É, rapaziada, dia 30 de maio é meu aniversário e já ganhei presente adiantado.
Minha esposa achou um livro que se chama: “50 Fatos que mudaram a história do rock”.
No livro tem histórias de várias e vários nomes que mudaram a história da música. Vamos desde Elvis Presley, Beatles, Barry Gordy, Pete Townshend, Bob Dylan, Van Morrison, Jim Morrison, Festival Woodstock, David Bowie, Sinéad O’Connor, a chata e arrogante madonna (minúsculo mesmo) Oasis, Blur e por ai vá.
São várias histórias de cada artista, prisão, morte, assassinato e discos que são de enlouquecer.
É um livro gostoso de ler, as histórias são curtas, mas contém informações que eu não sabia, curiosidades bem legais.



Meu Deus, esqueci do Kurt Cobain!
Vou dar uma palhinha como começa a história do Kurt. “Na manhã de sua participação do famoso programa de tevê norte-americano Saturday Night Live, Kurt Cobain acordou e decidiu injetar heroína. Seu raciocínio era simples. Se ele se drogasse imediatamente, estaria bem quando o Nirvana aparecesse diante das câmeras. O único problema é que Cobain se tornara um viciado da pesada em heroína e precisava de cada vez mais droga para viajar.
Ele também estava tocando e gravando em uma cidade onde a heroína costumava ser mais forte que nós demais locais” e tem mais: “Todos ao seu redor estavam preocupados, principalmente os membros da banda, o baterista Dave Grohl e o baixista Krist Novoselic, que rezavam para ele jogar a seringa fora e voltar ao mundo”.
Por isso que Kurt se matou, ele sabia que não tinha mais jeito e que não queria largar seu vício, a heroína acabou com ele e tirou toda a perspectiva de vida que ainda lhe restavam.
Mas deixando esta história triste, tem muita coisa legal no livro, eu recomendo esta leitura, você vai se deliciar e assim como eu se surpreender.
A Ângela achou essa pérola no sebo, então para quem se interessou de uma passada em um sebo perto de você. Tomara que ache esse livro.
Espero que você tenha gostado do meu presente adiantado e corra atrás desse livro. Um ótimo final de semana e…
BORA PRO ROCK!